"Nem tempo.. nem lugar.. nem a sorte.. nem a morte podem dobrar os mais insignificantes dos meus desejos, o mínimo que seja."

domingo, 3 de junho de 2012

Algumas coisas


Tanta coisa acontecendo, vou deixando algumas coisas pelo caminho; outras vão se perdendo; de algumas já nem lembro; mas de outras Ah! como dói não tê-las comigo. Já aprendi que como a uva,  a vida passa. 
O problema é que quando muito se perde, pouco se sabe sobre o que fica. Perde até a credibilidade do que realmente se tem, por saber que pode não mais ter... assim... de repente!
E é quando tudo se vai, ou quando vai aquilo que faz parte, sabe... aquilo que preenche, é nesse momento que o coração aperta e a gente sente uma vontade de querer outra coisa, a gente até se apega a qualquer coisa e cria, imagina, finge que é de verdade; é fácil idealizar quando se acredita.


Sentir, sentir sentir.


Tudo aumenta. Vai ver é só carência daquilo que não mais se tem ou pode ser urgência por algo que se poderia ter.
No começo é bom, doce e picante, depois também se perde pelo caminho. Vai virando lembrança; vai deixando espaço, um espaço diferente, mais maduro. E tudo se repete... até a gente saber o que quer. Até a gente diferenciar o que pode do que é certo, o que sente do que vale a pena. Enquanto isso, a gente vai aprendendo a ser solitário.


Lua Alves



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