"Nem tempo.. nem lugar.. nem a sorte.. nem a morte podem dobrar os mais insignificantes dos meus desejos, o mínimo que seja."

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

As coisas mudam, e como mudam!

Frases que lhe saíam fáceis e incolores, mas que em mim se cravavam rápidas e agudas, para sempre.
Clarice Lispecto

Quem sou...

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
Clarice Lispector

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

As coisas são como são.

Chega um momento em que a gente deve encarar as coisas de frente, por mais difícil que isso seja. Não é bom enganar-se o tempo todo, fingir que está tudo bem, achando que se puder acreditar, vai ser real. As coisas são como são e não como a gente quer que seja, não depende só de nós. Ou melhor, depende de nós, de todos nós. E é muito cérebro para concordar com a mesma ideia. Continuar pode ser frustrante, as vezes já está sendo, só não queremos enxergar. Mas se mudar de direção nos causar medo, ainda podemos nos apegar a esperança ou a fé... Quem sabe.
Lua Alves

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A beleza não está só nas rosas.


Planejar ou não planejar, eis a questão!

Vou falar um pouco sobre planejamentos, e como tudo pode acontecer diferente, mesmo sendo minuciosamente calculado.
Alguns acham que a vida fica mais intensa sem planejamento, sendo vivida um dia após o outro (lógico) sem pensar muito no que vem depois, porque assim não cria-se expectativas e o que vier é lucro. Mas pensando bem, só o fato de decidir viver assim já não seria um planejamento?! Admito, nunca fui muito de planejar a minha vida, se me perguntassem hoje 'Hey, Lua, o que quer ser quando crescer?', eu já cresci e ainda não saberia responder.
Acho que tive sorte, pois apesar de não saber, fui fazendo o que, no momento, pensava ser o melhor. Na verdade isto está mudando, isso de não planejar, eu até fiz alguns planos - uns que ainda não tenho certeza, e outros que penso ter certeza absoluta. Eu sei, não tenho como ter certeza de nada, a minha vida pode mudar no próximo segundo; mas mesmo sem saber, preciso planejar, ter um objetivo. Minhas escolhas dependem disto. Não preciso ser inflexível, a vida vai ensinando e trazendo novidades, nos surpreendendo, a gente vai aprendendo, e tudo vai tomando o seu rumo. Minha opinião, hoje, é que é mais fácil escolher nosso caminho quando se sabe onde quer chegar. 
Lua Alves

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Bobisses.

Se tem uma coisa que me deixa chateada, com certeza é quando não consigo me defender numa situação. Geralmente acontece naqueles momentos em que está tudo bem e então as coisas vão saindo do lugar e eu só consigo ficar olhando, em câmera lenta, tudo perder o controle. Eu não estou falando de desastres mundiais, refiro-me a pequenas situações do dia-a-dia: uma escolha errada, uma ação, um olhar, enfim, as consequências de  nossas ações, aquilo que uns chamam de efeito borboleta. É algo inevitável, já que não adivinhamos o futuro, e acontece a todo instante. Depois fico pensando nas opções, sobre como tudo poderia ter sido diferente se eu mudasse um único segundo. É engraçado, pensando bem, isso acontece muito comigo; se pudesse mudaria a maioria das minhas escolhas, arrependo-me de tanta coisa... Mas voltando ao assunto em questão, me chateia não me defender porque sempre fui emotiva demais, dessas que chora por tudo, principalmente quando perde o controle da situação, só porque não conseguiu ser diferente, por não ter conseguido lidar com a situação. Choro ainda mais porque chorei. Todo mundo tem um ponto fraco, eu tenho vários, acho que esse é um dos meus.
Lua Alves. 

sábado, 4 de janeiro de 2014

Mudanças.

Quando a ficha cai é um momento muito tenso! Chato é quando percebemos que aquela lembrança daqueles dias, lugares, sensações, pensamentos, intensidades etc., aquilo que tanto nos fez/faz sorrir, já  não importa para o outro e até já não existe. É como se o tempo parasse em nosso mundo interior e girasse na velocidade máxima no exterior. Aquele estalo de consciência, aquela sensação de perda, de impotência, vendo suas aspirações e inspirações voarem para longe. A vontade de fechar os olhos e imaginar que nada aconteceu, o tempo não passou, as coisas não mudaram e somos como sempre fomos. Mas será que fomos alguma coisa algum dia?! Quanta decepção se tem ao abrir os olhos. O mundo girou, tudo mudou. Só eu não percebi?
Lua Alves